sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mediunidade


Trabalho desapegado, transformação interna,

Frutos lindos e belos da mediunidade.

Tocar as estrelas, irmanados nas ondas da compaixão...

E de mãos dadas, com seus amigos espirituais,

Voar sobre a densa mata de brumas e mistérios da morte.

Ser flecha de luz,

A trespassar e a levar o brilho do espírito

Para todos os lugares.



Sê luz, trabalhar com a Luz!

Sê coração, trabalhar com Amor!

Sê Deus, trabalhar tocado por Deus...


Quando a sintonia acontece, o milagre surge

E a tristeza e a saudade desaparecem.

O Consolador brilha e sorri, bem-humorado,

Enquanto os Orixás dançam festivos;

Krishna toca sua flauta doce,

Fazendo Buda florescer no horizonte!


Fusão de egrégoras e almas;

Fusão de idéias e sentimentos;

Fusão de Energia!

O mundo não vê, mas o firmamento abençoa,

As reuniões onde as almas se fundem,

E de Luz enchem a Terra...


Se todos somos UM

E o TODO está em TUDO

Quem fala para quem?

Quem escreve o quê?

O que é mais importante:

O mensageiro ou a mensagem?


Sim, a flor da mediunidade é isso,

É poesia e canção...

Distante do julgamento tolo,

Dos olhos raivosos e imaturos pela mera competição.

Distante do ego sombrio, e da falsa humildade

Que tanto envolve na confusa ilusão.


Mas, tão perto do Eu,

Tão perto... Bem aqui, entre Eu e Você...

Lá está Ela, a Flor Mediúnica!

A ponte de luz que nos liga em espírito...

A nau dourada que desliza sobre o oceano da imortalidade...


Levanta a cabeça e contempla a imensidão.

Trabalho sem apego,

Autoconhecimento e transformação.

O gongo do eterno bateu

E finalmente a Flor Mediúnica desabrochou

No nosso coração!


Caboclo das Sete Pedreiras – Mensagem recebida em 21 de outubro de 2006

Fonte:http://www.rcespiritismo.com.br