
Trabalho desapegado, transformação interna,
Frutos lindos e belos da mediunidade.
Tocar as estrelas, irmanados nas ondas da compaixão...
E de mãos dadas, com seus amigos espirituais,
Voar sobre a densa mata de brumas e mistérios da morte.
Ser flecha de luz,
A trespassar e a levar o brilho do espírito
Para todos os lugares.
Sê luz, trabalhar com a Luz!
Sê coração, trabalhar com Amor!
Sê Deus, trabalhar tocado por Deus...
Quando a sintonia acontece, o milagre surge
E a tristeza e a saudade desaparecem.
O Consolador brilha e sorri, bem-humorado,
Enquanto os Orixás dançam festivos;
Krishna toca sua flauta doce,
Fazendo Buda florescer no horizonte!
Fusão de egrégoras e almas;
Fusão de idéias e sentimentos;
Fusão de Energia!
O mundo não vê, mas o firmamento abençoa,
As reuniões onde as almas se fundem,
E de Luz enchem a Terra...
Se todos somos UM
E o TODO está em TUDO
Quem fala para quem?
Quem escreve o quê?
O que é mais importante:
O mensageiro ou a mensagem?
Sim, a flor da mediunidade é isso,
É poesia e canção...
Distante do julgamento tolo,
Dos olhos raivosos e imaturos pela mera competição.
Distante do ego sombrio, e da falsa humildade
Que tanto envolve na confusa ilusão.
Mas, tão perto do Eu,
Tão perto... Bem aqui, entre Eu e Você...
Lá está Ela, a Flor Mediúnica!
A ponte de luz que nos liga em espírito...
A nau dourada que desliza sobre o oceano da imortalidade...
Levanta a cabeça e contempla a imensidão.
Trabalho sem apego,
Autoconhecimento e transformação.
O gongo do eterno bateu
E finalmente a Flor Mediúnica desabrochou
No nosso coração!
Caboclo das Sete Pedreiras – Mensagem recebida em 21 de outubro de 2006
Fonte:http://www.rcespiritismo.com.br